19/06/2007
...et ça me fait quelque chose!!...
A Primavera e Verão estão realmente à porta, mesmo com a chuva que teima em não parar (verdadeiro clima tropical!), e a comprová-lo está a música que anda no ar um pouco por todo o lado! Em qualquer lado é ver alguém pegar num instrumento e animar as ruas, que começam a estar cheias de gente para aproveitar o sol (que anda um pouco tímido) e o calor! Este fim de semana regressei à minha segunda casa - uma verdadeira maratona para conhecer 4 cidades em 2 dias! Mas começando pelo início...
Le 15 juin
Após uma reunião de quase 5h, encontrei-me com o Ricardo na Ópera, para uma espera de mais 20 minutos. O dia, que estava fantástico, mudou rapidamente de cor e daí a umas horas caía uma grande chuvada. O plano era irmos buscar o carro o mais rapidamente possível a casa do Sr. Fernando e seguirmo viagem. Plano que é plano com o Ricardo nunca corre como inicialmente previsto, e um erro no RER valeu-nos quase 2h de atraso!! Ainda tivémos locais a desaconselharem-nos a permanecer no banlieu à espera de outro RER mas fomos valentes e decidimos socializar! Que gentes estranhas! :) Apertadinhos num carro de dois lugares, lá fomos guiados pelo Sr. Fernando até ao nosso popó, não sem antes nos oferecerem dormida, jantar, comida e o GPS - os dois últimos aceitámos! A viagem não podia correr sem mais peripécias e parámos ainda em várias bombas de gasolina para (tentar) medir a pressão dos pneus - em bares, sem saber a equivalência, é difícil! Ainda tínhamos umas horas de caminho pela frente, com direito a paragem para jantar e muita e boa conversa. Chegámos finalmente ao nosso destino bem tarde e pernoitámos num hotel.
Le 16 juin
Cidade do Luxemburgo. 40% população portuguesa. Confirma-se! Acordámos às 8h30 e tomámos o pequeno almoço num café onde pelo menos uma das empregadas era portuguesa. A Sara juntou-se a nós e guiou-nos por aquela grande cidade! Surpreendeu pela quantidade de coisas para ver, uns 4 ou 5 pontos de interesse :D ! Vimos uma igreja aquecida por dentro, um mosteiro com uma decoração bem interessante, umas grutas/túneis numa montanha que já não tivémos tempo de visitar, e ainda algumas praças e estátuas. Faltaram os souvenires mas a chuva que começou a cair e o passar das escassas horas levaram-nos a abandonar o centro da cidade, até casa da Sara, uma CASA óptima, com vista para as vaquinhas e tudo!
Fizémo-nos à estrada, com a Fi ao volante (faz lembrar canções de outros tempos!), mas rapidamente abandonei o posto por não gostar dos pedais. Breve paragem no caminho para libertar energias, e chegada a meio da tarde a Leuven. É bom chegar a casa e fiquei feliz por me lembrar ainda de tudo! Há coisas diferentes, como a Isabel já me tinha dito o parque das bicicletas na estação de comboios desapareceu para dar lugar a umas construções gigantes, a piscina do largo do Dwerf foi destruída e vai ser construída alguma coisa misntruosa no mesmo lugar, o parque de estacionamento ao pé do Fado também foi abaixo, e a Parijstraat está quase toda em obras - fecharam mesmo o Kapsiki, o meu restaurante de referência!! Começámos por conhecer a abadia fora da cidade, e pour um tour by car à volta do ring, onde vimos o supermercado dos tiros - o Delhaize -, como lhe chamo, a fábrica da Stella, a estação dos combóios, a prisão e a rua onde morei, a Tervursestraat 117. O Jardim Botânico ficou excluído do programa pelo breve aguaceiro, e estacionámos o carro ao pé do Fado. As próximas passagens foram pelo Oude Markt, Grootje Markt - onde vimos a Stadhaus e a St. Paul's Cathedral -, a rua das esplanadas, a residência masculina onde morou o Erasmus e uma paragem no Dwerf para um merecido lanche. Encomendado o prato do costume, spiced bread with mozzarella and sun dried tomato, servido num tupperware e acompanhado de uma sangria e energy tea, descansámos um pouco. Seguimos depois para a Naamsestraat para conhecer as residências de estudantes, a minha faculdade, o jardim, a residência "do Técnico", o polo das Junior classes, a biblioteca. Comprámos uns cds numa banca que sobrou da feira que deve ter havido durante a manhã, e continuámos pela rua pedonal até ao Villa Ernesto. A rua na margem do canal, passagem secreta para muitos, estava completamente em obras, mas ainda vimos alguns patinhos e pombas que andam loucas! Seguimos o som da música e fomos parar a um concerto bastante diferente e interessante. Fomos depois ao Stuck, passando pelo Wink - que fechou, possivelmente devido a algum distúrbio noturno! -, e pela Grootje Beijginhoff, que não me deixa de espantar por ser tão bonita, enorme e passar despercebida à maior parte das pessoas. As freiras é que sabiam viver bem! De carro ainda tentámos ir a outra abadia num dos pontos mais altos de Leuven, mas já tinha fechado, e terminámos a volta turística com um dos pontos altos, a faculdade de artes e o seu imponente chateau. Ainda se atravessou à frente do carro um bando de patos gigantes e o cair da noite impunha uma rápida procura de restaurante. A minha primeira hipótese ficou sem efeito pelo que após várias tentativas de leitura de menus em flamengo nos decidimos por um marroquino. Óptima escolha, encomendámos couscous e outras coisas supostamente típicas, tudo acompanhado de um fresquíssimo vinho tunisino! Ainda fomos rever o The Rector e Ambiorix, o Bierkelder (já tem saída de emergência!!), o Com.edie - onde provámos umas cervejas típicas - e o Cafe Manger, o único com gente e com óptima música. Altura de exames não perdoa e a cidade estava quase deserta. Por volta da 1h rumámos a Bruxelas, e após uma grande saga com telemóveis que não funcionavam e indicações pedidas na rua chegámos à Point Rond Montgomery, onde o Sebastião nos foi receber como só ele sabe fazer. Foi bom vê-lo, está de saúde, com uma energia interminável e uma boa disposição sempre contagiante, gosto mesmo dele! OBRIGADA SEBASTIÂO! Instalou-nos no palácio do Ribeiro e Castro e deixou-me a SIC ligada, enquanto foi sair à noite com a irmã. O Ricardo estava exausto e foi deitar-se e eu fiquei vidrada na TV até perto das 4h...
Le 17 juin
Novo despertar as 8h30. Acordar bem disposto, com post-its pela casa toda! Gosto muito de caças ao tesouro!... A sugestão de passarmos em Waterloo para reviver a batalha que por lá houve teve que ser retirada do programa e seguimos directos para Gent. A visita foi feita de carro mas ainda houve tempo para algumas fotos. Chegar ao próximo destino foi dose, valeu-nos um amigo num smart que nos guiou até ao caminho certo! Em Bruges valemo-nos de novo da minha memória e dotes de guia turística, surpreendi-me a mim própria mais uma vez e acho que não nos faltou visitar nada! Vimos as praças principais, a stadhaus, os canais, almoçámos na PizzaHut onde se fazia sentir um calor insuportável, vimos os jardins dos museus, "perdemos" um guarda-chuva e dançámos ao som de "Il me dit des mots d'amour, des mots de tous les jours, et ça me fait quelque chose!" (letra de "La vie en rose, para os mais distraídos!). A letra era na minha imaginação, mas muito bem acompanhada pelo músico do acordeão. Vimos mais patinhos bebés junto do jardim, e mais umas quantas coisas de que não me lembro do nome pelas ruas tão simpáticas daquela cidade. O sol fez o favor de nos acompanhar o tempo todo e ainda tivémos tempo para uma sesta à beira do canal que soube lindamente! Últimos preparativos antes de continuar viagem, compra de souvenires e chocolates e tentar recuperar o guarda-chuva escondido sem sucesso e fizémo-nos novamente à estrada rumo a Paris. A chuva aqui foi uma constante e seguiu-nos quase até ao destino. O carro ficou estacionado em Balard, que já não dava tempo para o ir devolver à garagem do Sr. Fernando e no dia seguinte tratava-se disso. Ainda bem, que fiquei mesmo ao lado de casa, com o sono a apoderar-se de mim!
O fim de semana foi óptimo - o plano era bastante ambicioso mas conseguimos cumpri-lo e ainda incluir mais uma cidade. Voltar a Leuven soube-me bem. É a minha segunda casa, e mesmo sem as pessoas que tornaram a cidade naqilo que significa hoje para mim e com algumas mudanças de arquitectura, continua a ser muito especial. Não foi o primeiro regresso, mas cada um é vivido de uma forma diferente. Talvez por coincidir com nova experiência internacional, este regresso tenha tido um significado especial - outras pessoas, sem dúvida, mas que tornaram a visita única!
15/06/2007
Troca de Culturas
14/06/2007
Um simples gesto...
http://www.ccspt.org/
http://jn.sapo.pt/2007/04/03/sociedade_e_vida/ong_para_o_desenvolvimento_apadrinha.html
13/06/2007
9 HORAS
P.S. - a óptima disposição está também directamente relacionada com o sol, que espero que tenha vindo para ficar!!
12/06/2007
Planear ou não planear, eis a questão!
A semana foi atribulada, valeu um primeiro banho de espuma verdadeiramente fantástico e relaxante! 3ª à noite o Gonçalo voltou a surpreender com os seus dotes culinários, que belo Tagliattelle de salmão!! Até fico com água na boca só de pensar nisso! Na 4ª à noite tentámos reunir 5 pessoas bastante ocupadas para combinar pormenores dos próximos projectos, resultou num encontro bastante tardio onde houve tempo apenas para experimentar uma tarte caseira e para a Isabel partilhar as suas fotos da China – que grande viagem!! Foi bom rever algumas caras conhecidas de pessoas que partilham esta nossa aventura Contacto!
Na quinta recebemos uma visita – o João Pedro voltou a Paris, desta vez para conhecer a cidade. O percurso turístico começou no Moulin Rouge, café da Amélie Poulin e Sacré Coeur quase by night e com ameaça de chuva (alguém me explica o tempo??), jantámos na zona e fomos conhecer o Le Kube (second time para o Gonçalo), bar muito interessante e naquela noite com animação ao vivo e com um Ice Bar no interior, onde não entrámos. Já se fazia tarde e apanhámos dos últimos trasnportes para casa.
Le 8 Juin
Trabalhei em casa e aproveitei para almoçar com o João Pedro e o Ricardo, na Ópera. Por esta altura já o João Pedro tinha corrido metade de Paris e preparava-se para uma longa caminhada da parte da tarde – percurso turístico altamente condensado! O picnic da noite foi adiado por nova ameaça de chuva, e foi substituído por jantar no nosso chateau, onde se juntaram a Isabel, o Ricardo e mais uma visita internacional, o Pepe. A ementa foi variada, com entrada de cogumelos recheados, naco de carne de vaca no forno recheado com chouriço, pimentos, alho, cebola acompanhado de batatas salteadas, uma grande variedade de vinhos, caipiroskas e morangoskas. A saída de casa foi precedida por alguma dança e karaoke, e antes de chegar ao metro conhecemos mesmo os donos portugueses do café à saída de nossa casa, que estava a fechar. Estávamos todos inscritos na guest list do Le Cab, mas chegámos à 1h e já tínhamos que pagar. Recorremos ao plano B, Favela Chique, a minha estreia, ficou um pouco aquém das expectativas em termos de espaço – muito pequeno e pouco fashion. A música, no entanto, estava animada, a companhia era boa – encontrámos muita gente nossa conhecida – e, grande honra, fui convidada para dançar pelo Hassan, o rei da noite, assíduo naquele sítio. Houve ainda tempo para fazer uma amiga na casa de banho, tal era a fila! Ainda tentámos entrar no La Serena, que já estava de portas fechadas e a festa continuou mesmo em casa, com telefonemas e dormida.
Le 9 Juin
Toque de alvorada perto das 10h, o Pepe foi para um encontro de capoeira e eu, o Gonçalo e o João Pedro tentámos ir ao photo hunting que já estava programado há quase um mês! As intenções eram as melhores, mas mesmo de desafio na mão a insiração não chegou e optámos por um programa alternativo. Visitámos a loja de fotografia perto do Pompidou e uma igreja ali ao lado, preparada para um concerto e onde fizéms umas fotos bem giras! Fomos conhecer a esplanada do 9º piso do Instituto do Mundo Árabe, que sítio fantástico!! O sol deu bem o ar da sua graça e só apetecia ficar ali a contemplar aquela vista! Fomos ainda a casa do Ricardo, supervisionar os preparativos para a mudança de casa, e voltámos ao nosso chateau para algumas arrumações, que a casa pedia justamente! O Gonçalo e eu ainda juntámos esforços, depois das compras, para fazer uma bela de uma quiche de vegetais (alho francês, pimento, beringela, azeitonas, bacon e chouriço) para o picnic na Pont des Arts, onde se juntou um grupo enorme! Para além dos quatro residentes na nossa morada, juntaram-se a Isabel e dois colegas, o Rodrigo e a sua guitarra, um casal francês amigo do Pepe, os ex-contactos Ricardo e Inês acompanhados de duas amigas, a Cristina e 3 amigos, o Paulo que não me ligou nenhuma, e o Luís, Rui e mais umas quantas pessoas da Casa de Portugal, na Cidade Universitária! A ponte estava bem cheia e havia mesmo filmagens a decorrer, onde os figurantes vestiam cabeças de elefantes! A noite para mim, achava eu, ia acabar cedo e eu e meu co-locataire fomos os primeiros a abandonar o barco. Contra as expectativas, a noite ainda se prolongou bastante, o Gonçalo foi ajudar o Ricardo nas mudanças e as nossas visitas chegaram entretanto, depois de longa caminhada até casa.
Le 10 juin
Dia de Portugal. Parabéns Tiago! Estes acontecimentos são indissociáveis. Falhei a tradição do mail de parabéns à meia noite, mas não me esqueci da data e o devido telefonema foi feito, após várias tentativas infrutíferas. É bom saber que aquelas pessoas de quem gostamos estão bem! O dia começou com a visita do Ricardo e o cancelamento da ida ao Ikea para aproveitar o magnífico sol. Corridinha para acordar, brincadeiras descalços nos esguichos de água do Parc Citroen e banhinho de sol, precederam um almocinho na padaria e uma ida a uma exposição de fotografia do início do século passado, na Biblioteca Nacional, onde o Ricardo me foi apanhar para o ajudar a carregar as compras do Ikea e conhecer o chateau dele - pequeno mas muito catita, com muitas traves de madeira e uma pequena mezzanine, indipensável para separar a zona de estar da de dormir, perfeito para uma pessoa só que não passe muito tempo em casa. Ponto de encontro menos de uma hora depois, no Palais Royal, sessão fotográfica no Louvre, despedir do Pepe e passeio nas Tuileries. O fim de tarde foi dedicado ao jogo de gestão global, para mim, e à preparação de formação para o Gonçalo. Encomendar o jantar foi tarefa árdua, e só após 4 tentativas minhas e do João Pedro é que conseguimos garantir a entrega do meu sashimi! Continuação de decisão para o jogo até perto das 00h, conversa com o João Pedro, que se ia embora na manhã seguinte e a noite mais uma vez acabou tarde... mas valeu a pena, mais um fim de semana memorável!
Nota: de realçar que o programa inicial compreendia um picnic na 6ª a noite seguido do Le Cab, para Sábado o photo Hunting e ajuda nas mudanças do Ricardo, a que se seguia uma festa de despedida em casa do Ricardo, e Domingo resumia-se à ida ao Ikea, mudança do Ricardo e corridas de cavalos de Chantilly, que ficaram adiadas! Pelo meio houve ainda a alucinação de incluir Pallais de Versailles e/ou Eurodisney!... às vezes mais vale deixarmo-nos ir pela correnta...
THERE IS NO PLACE LIKE HOME
05/06/2007
NON STOP WEEKEND
5ª foi dia de despedida da Carla, que parte para novos desafios em Bruxelas. Reunião de grupo internacional (França, UK, China e Itália) pós laboral para o Global Management Challenge, desafio no qual estou a participar, e enfrentar a noite, que estava de chuva e não convidava a grandes saídas, e o boicote do metro, que fechou a minha linha, em direcção ao Casa del Campo. Fiquei pouco tempo, que os espíritos por lá já estavam animados - foi o tempo de pôr alguma conversa em dia com a Isabel, que já voltou da China, e dar um beijinho de boa sorte à Carla - e regressei ao meu chateau.
6ª trabalhei em casa, e encontrei-me depois com o Gonçalo e a Cristina, para explorarmos as galerias do Louvre - é grátis, depois das 18h, às 6ªs, para menores de 26 anos. Desiludi-me uma vez mais com a mona lisa e saímos a correr para aceitar o convite do Gonçalo para um jantar na Casa de Portugal, na Cidade Universitária. Conhecemos mais uns quantos portugueses - realmente estamos em todo o lado! -, e após algumas kaipiroscas e vinho rumámos para os Champs Elysées, para conhecermos a famosa Man(dala)Ray, onde tínhamos o nome na guest list e onde não paguei para entrar! Ambiência fantástica, música aceitável, roubos de adereços masculinos para sessões fotográficas e muitos brindes animaram a noite até depois das 4h. Tentei ainda encontrar o Étoile, junto com os dois Gonçalos, os únicos resistentes àquela hora - tinha-me proposto conhecer todas as grandes discotecas daquela zona naquela noite -, mas fomos levados por uns "estranhos" para o Étage, onde não entrámos porque não me agradou muito a música. Passeio a pé até casa do Gonçalo, onde eles tomaram o pequeno almoço e eu descansei os olhos, e fomos já a tempo de apanhar o primeiro metro até à nossa humilde residência.
O Ricardo Carvalho, companheiro de Erasmus, aterrou perto das 10h em Paris, após ter perdido o vôo na noite anterior. Deu tempo ainda para uma corrida matinal e umas compras para abastecer o frigorífico e dispensa. Às 14h30 encontrámos o outro Ricardo na Ópera e seguimos para casa do António, fora de Paris, para comemorar o aniversário dele e da filha. O dia esteve fantástico, muito sol e algum calor, ideal para gozar a óptima varanda da casa e os jardins ao lado da estação. Tudo arranjado a preceito, bancada das kaipiroscas, comida, companhia, e o almoço prolongou-se até às 19h para mim, onde a minha impaciência devido ao sono tomou conta de mim, e para o Gonçalo e Ricardo - para muitos só terminou depois das 22h! Eu e o Gonçalo fomos ao festival da Caixa, tínhamos convites e foi um verdadeiro encontro contacto. Finalmente reunimos os 5 C10 e ainda mais dois de edições anteriores. Perdemos o concerto dos Gift, que ali nos tinha levado, e aprendemos a ler um cartaz...a banda que aparece em último é a primeira a tocar!!! Valeu pelo final GNR e por ver embaixador e Ferro Rodrigues a apreciar o espectáculo! De ressalvar ainda que a Super Bock custava 4€ vs o 1€ em Portugal, e que a 2ª atracção da noite, o Da Silva - que nem sequer fala em português num festival lusitano! - era uma senhora personagem, digna de ser vista! O ponto de encontro com os restantes era no Princess and the Frog, em Mabillion, de onde fomos expulsos às 2h ou 3h, ainda de copos na mão...Continuámos para o La Peña, clube de salsa ou algo do género, cave super abafada e apinhada de gente a transpirar (descrição muito positiva, tendo em conta o sítio, faz lembrar certas discos de Leuven onde o suor até pingava do tecto!!), aprendi vários passos de dança e conquistei muitos admiradores, sem dúvida um sítio a voltar quando precisar de afagar o ego! Os resistentes foram liderados pelo 2º Ricardo da noite, ex-contacto, até um bar de aspecto duvidoso e muito calminho comparado com o anterior. A noite já ia longa e apanhámos mesmo o táxi ali.
Domingo acordou-me cedo também, por volta das 10h30, por mais tarde que me deite não consigo dormir até tarde. Fui a pé com o Ricardo Erasmus até ao estádio Rolland Garros, objectivo que o tinha trazido até Paris, e bem que andámos!! Pior foi fazer o caminho de volta, mas tudo a seu tempo!... Achei que não ia conseguir ver um jogo de ténis, desculpem, um encontro de ténis (aprendi a terminologia toda!) até ao fim mas fiquei muito bem impressionada! O segundo desafio do dia superou, mais que positivamente, toda e qualquer expectativa, apesar de ter demorado mais de 2h!! Um espectáculo constantemente animado por um adepto convicto espanhol, a acenar duas bandeiras gigantes e a gritar palavras de encorajamento non-stop, tanto que encomendaram três seguranças para o acalmar...verdade é que, depois do senhor ser calado, a espanhola perdeu para a sérvia, a meu ver justamente. Depois de deixar o Ricardo no metro, o outro Ricardo juntou-se a mim e ao Gonçalo na minha sessão experimental de patinagem. Finalmente, após a compra há mais de um mês, se não mesmo dois!, estreei os meus patins e para primeira experiência atrevo-me a dizer que não me dei nada mal. Claramente andar em frente, e até depressa, continua a ser o meu forte, mas já consigo abrandar com distância de travagem enorme e virar em curvas muito largas para um dos lados! Quedas não me lembro de nenhuma mas até apetece de tão confortáveis que são as protecções!...Para terminar o programa intensivo de exercícios, corrida até à torre eiffel pelo caminho mais comprido, sempre a velocidade constante e coordenada dos três participantes, marcada pela minha, obviamente a mais lenta! :) No final o Gonçalo acelerou o passo e eu e o Ricardo continuámos a passo de passeio, a pôr a conversa em dia. Quase que o caminho me voltava a enganar mas desta vez não me perdi! Jantar muito tardio mas deveras saboroso e com algumas surpresas pelo meio!...