As coisas têm a importância que lhe queremos atribuir. O mesmo se passa com as pessoas, na esmagadora maioria dos casos. Há aquelas que nos são indiferentes, e outras sem as quais não passamos. Acredito, no entanto, que salvo muitas raras excepções, somos nós que lhes atribuímos o significado que queremos, e não tanto que somos levados, inconscientemente, a ter determinados sentimentos pelos outros. É por isso que temos melhores amigos, amigos, paixões, conhecidos. Identificamo-nos mais ou menos com este ou aquele, e dependendo da fase da vida sentimos desta ou daquele forma. Controlamos aquilo que sentimos ou então deixamos-nos levar...será que deixamos mesmo? Não estará a altura em que conhecemos alguém directamente interligada com a forma como nos vamos passar a relacionar com ela?
Inevitável também é não estabelecer comparações. Uma nova pessoa lembra-nos sempre, de uma forma ou de outra, outra que nos é mais ou menos próxima. Para além de que é também inerente ao português que se preze tentar logo encontrar um caminho de ligação até à nova pessoa através de conhecimentos que já tenha.
Impossível referir aqui casos ilustrativos de todas estas situações mas presta-se aqui a uma pequena homenagem a, pelo menos, uma pessoa, ou não tivesse sido ela a inspirar-me para este post! Mais uma vez a reminiscência, Erasmus como não podia deixar de ser, o melhor ano da minha vida. Talvez por isso, Renato, sejas hoje uma das pessoas de quem mais gosto - ou não fosse ter sonhado contigo este fim de semana! ;)
Nós, de volta há uns anos atrás, no Vila Ernesto!
2 comentários:
:)
Pontação ao Post:
- Texto: muito bom, fluído, interiamente verdadeiro- 20 valores!
- Foto: fraquinha...quer se dizer; assim as pessoas que não me conhecem ainda podem pensar que sou careca e q tenho um nariz do tamanho de marrocos (q coisa mais longe da verdade;))
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