Semana e dias agitados, estes últimos!! E que bom tempo, a temperatura oscilou sempre no intervalo 20º - 30ºC (algumas vezes mais, estou certa!), incluíndo à noite, e tops e chinelos fizeram parte constante da indumentária!
Saltitando de casa em casa – obrigada, Ricardo, por me teres proporcionado pernoita no teu chateau porque te esqueceste da chave de casa da Isabel! -, tive oportunidade de fazer uma nova amiga. Marta, gostei muito da tua estadia por cá e de te ter conhecido, volta rápido e vemo-nos em Portugal em breve!!
Mas explicando as coisas do início. A Catarina, namorada do Gonçalo, esteve cá de visita 1 semana e meia e ofereci-me para guardar as casas dos meus amigos que estavam em Portugal nesse mesmo período! Ouro sobre azul para todos! Dia 24 de Abril regressou o Ricardo acompanhado, para minha surpresa, da Marta. Criou-se logo uma forte empatia e posso dizer que ganhei mesmo uma amiga. O Ricardo sofreu com tamanha união, e muita história há para contar sobre estas noites...ficam no ar mais convites recusados, gravatas e fotografias impróprias! (Para facilitar a leitura, fica o resumo dia a dia!! – divirtam-se!)
25 avril - Nouvelle vague
PARABÉNS MARTA! (E Luís Pinto)
Dia de trabalho árduo. Para descontrair, concerto Nouvelle Vague, com o Ricardo, Marta e Cristina, no Grand Rex. E que maravilha de concerto!! (vejam o post em http://www.nomusicnolifeblog.blogspot.com/) Espectáculo non-stop, desde abertura com Sir Alice e com muitas revelações e inéditos e encores noite fora! O cd gravado no próprio dia promete, devemos estar a recebê-lo não tarda! Óptimo programa para comemorar os anos da Marta, e complementado com uma passagem pelo Buddha Bar, onde foram ter o Bretão (nome oficial do meu housemate!) e a Catarina. Achei o sítio muito impessoal e comercial, e porque não arranjámos mesa não ficámos muito tempo. O metro fechou deixando-nos em Saint Lazzare, corremos para apanhar o autocarro errado e tentámos o táxi (que não nos queria levar por ser muito perto) com o argumento: a minha amiga está doente, não pode andar. Funcionou!
27 avril - wild picnic Pont des Arts
PARABÉNS CRISTINA pelos “21 aninhos”! Que grande noite! Encontrei-me com a Marta na Ópera e fomos a casa do Ricardo preparar uma vingançazinha por todas as maldades que ele nos andava a fazer...gravata nova surrupiada, estrela de sessão fotográfica!
Compras no Monoprix, onde nos cruzámos com várias pessoas conhecidas - nossas, não famosas! -, e encaminhámo-nos para o nicpic na Pont des Arts! A ponte estava ao rubro, e o Ricardo surpreende mais uma vez a chegar não só a horas mas antes de toda a gente! Começa a ser um hábito...bom, por sinal!! O espaço era pouco e juntámo-nos ao grupo de irlandeses e ingleses do qual constava o Dermot2 - DERMOTS, IT'S OFFICIAL...DERMOT2 DOESN'T LIKE ME, LEFT WITHOUT SAYING A WORD...HAVE TO THINK OF SOMETHING SO HE CAN MAKE IT UP TO ME! A Cristina, Paulo e Ângelo foram os próximos a juntarem-se a nós, e seguiram-se o Rodrigo (de viola e apenas de passagem), a Maria João, Ana e João, duas amigas da Cristina, O Fred (atrasado por causa da sesta!), e mais tarde o Sylvain, Morganne, Virginie e outros amigos franceses. Pelo meio apareceu uma francesa aos trambolhões que me tachou (piadinha, manchou!) a roupa toda! Tivémos direito a quiche caseira, bolo de anos, morangos e chantilly, entre muitas outras iguarias, e a um balão roubado de outra festa de anos - estivémos bem, Paulo (que foi um rapaz muito simpático e até ecarregou com os restos do picnic na mochila!)! Ainda vimos cenas impróprias e banhos no sena...a noite estava wild! Seguimos para St. Michel na esperança de continuar a festa, mas os bares estavam todos a fechar. O ritmo já era acelerado e a maior parte do grupo optou por se dirigir ao ninho...mas houve alguns resistentes, consta, que continuaram até às 5h!
28 avril - Paris tour1
Alvorada às 9h, chegada do meu amigo João Reis, vulgo Sá, vindo de Bruxelas. O programa, da autoria do Ricardo, já estava traçado. Começámos por descer o canal St. Martin de barco (após corrida para ainda comer qualquer coisa antes da viagem!), a partir de La Villette, óptimo para obter uma perspectiva geral – e diferente – de Paris. A engenharia que aqueles canais envolve é fascinante (e complicada, a meu ver!). O guia merece ser referido, com o seu bigode Astérix e talentos ocultos – brindou-nos com uma flautada enquanto atravessávamos o longo túnel que liga o canal ao rio Sena. As margens estão apinhadas de SDF (sans domicile fixe), em tendas Quechua (até parece que são patrocinados!), e foram vários os locais de "bronzeamento" que vimos, incluindo alguns de topless e mesmo nudismo! Descida ao pé do Musée d’Orsay, percorremos as ruas do centro de Paris até à Conciergerie e Notre Dame, (onde passámos por uma livraria Shakespeare, toda catita, e onde consta que moram pessoas no segundo andar – andava eu desesperada para comprar livros em inglês, aquilo é um mundo!), Hotel de Ville e Pompidou (paragem numa loja de fotografia fantástica!). O pôr do sol avizinhava-se e fomos recebê-lo no céu, no cimo da Torre Montparnasse... Vive-se bem em Paris! O jantar foi de especialidades francesas, crepes num restaurante muito típico, mas o calor era tanto que não convidava a grandes comezaimas. By night mostrámos aos visitantes a ambiência da Pont des Arts, deitámos-nos no chão do Louvre a descansar as pernas até o segurança nos expulsar – o recinto circundante das pirâmides fecha às 00h –, vimos a Ópera, ainda deu tempo para uma passagem rápida pela Place Vêndome, onde se juntam todas as joalharias e lojas de prestígio de Paris, e casa que se faz tarde, na estação da Madeleine.
29 avril - Paris tour 2
Dia não menos preenchido. Às 8h já estava de pé. Primeira paragem em La Défense, seguimos para o Arch du Triomphe, descemos os Champs Elysées, virámos junto do Petit et Grand Palais onde havia uma concentração de Renaults muito antigos, muito engraçada!, parámos na Pont Alexandre III para umas fotos, continuámos até aos Invalides, Collége Militaire, Tour Eilffel e Trocadero. Encontrámos a Marta e Ricardo, atrasados, em Montmartre, onde visitámos a Sacre Coeur, almoçámos num café catita (mas com um serviço péssimo que ainda valeu umas risadas!) ao som de piano e rodeados de paredes cobertas de mensagens dos visitantes, às quais acrescentámos a nossa. Ainda nos cruzámos com o Moulin Rouge e finalmente regressei (após 3 anos) à Place des Vosges, sítio muito engraçado, parece perdido no meio da cidade, com ajuntamentos constantes de músicos sob algumas arcadas, o que dá ao local uma atmosfera muito própria. Passeio a correr pelo Marais, que a tempestade que se avizinhava e chuvada que começou a cair a isso obrigaram. Já na Gare du Nord, o Sá perdeu o comboio por 4 minutos e por minha causa, mas mal menor, trocou-se o bilhete sem custo e uma hora mais tarde já estava de regresso a Bruxelas (partida ainda adiada devido ao mau tempo!) e a comprar o bilhete para Amsterdão, dia seguinte, para visitar a nossa amiga Sofia. Sá, parece-me que tens que voltar, muita coisa vista mas muita ainda por fazer!! E Ricardo, os teus serviços de guia turístico recomendam-se, verdareiro poliglota e conhecedor da cidade, principalmente das pequenas coisas que fogem aos circuitos tradicionais!
30 avril - Programas inesperados são os melhores!
Que bela surpresa de noite! Dia muito longo, saída às 21h do escritório, coincidente com telefonema do Ricardo que, mais uma vez, surpreende – "quais são os códigos da tua porta"? Já estava a chegar ao meu chateau, antes mesmo de mim, para o jantar de despedida da Catarina!... A Isabel foi a última, chegou de bicicleta, e demos início ao banquete. Frango com cerveja, arroz, salada, e vinho (em copos do Astérix, menos para o Ricardo, que anda com algumas comichões ao tema por ter falhado a data marcada para a ida ao parque!). Inesperadamente, a noite evoluiu para um jogo de confissões, risadas e partilha de segredos, acompanhadas de bom vinho, e eram já quase 5h da manhã quando o Ricardo decidiu dar de frosques porque não queria dormir com duas mulheres. Começa-se a notar um padrão...
1er mai - no relax!
Dia do trabalhador...nada melhor que descansar do ritmo alucinante dos últimos dias! Levantei-me às 10h30, e após algumas arrumações ao chateau, fiz-me à estrada que o dia não era para ficar em casa. Os planos eram vários, desde mesquita com o Paulo, Cristina e Ângelo, a uma ida a Reims que o jantar da noite anterior adiou. Fui a casa do Ricardo recuperar a minha máquina fotográfica, trocar umas fotos e arrancá-lo de casa. Estava num dia anti-social (o Ricardo, não eu!) e fomos tentar o Instituto do Mundo Árabe que, como quase tudo na cidade estava fechado. Saímos umas estações antes e percorremos a île de St. Louis onde fiquei a conhecer lojas muito interessantes (e estranhamente abertas!). As geladarias/gelatarias estavam à pinha, nunca vi nada assim! Visitámos o Jardin des Plantes, muito agradável e com um zoo miniatura lá dentro.. Seguindo as nossas origens portuguesas, e porque não quisémos pagar a entrada, toca de nos empoleirarmos nas grades para ver o panda e a preguiça. Também havia cangurus e avestruzes e sabe-se lá mais o quê!
Relaxámos ao solinho, na relva, à beira do Sena, onde a minha leitura do francês foi “comentada depreciativamente”, crítica à qual respondi com uma pequena vingança – cantei o resto da tarde! A Isabel veio ter connosco depois do trabalho, e fomos buscar a Marta à Gare Lyon, muito gira por sinal (a Gare, e a Marta também!). De mala atrás fomos até à Rue Mouffetard, onde jantámos muito bem, fomos brindados por um músico poliglota que até cantou o Malhão, Malhão e fizémos planos para as próximas festas, e após o qual cada um seguiu o seu caminho, sendo que eu fui estrear o chateau da Isabel. Esperam-se grandes histórias também para os próximos dias!
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2 comentários:
enquanto como os meus ravioli, passo em revista alguns blogs...o teu consegue ter 1672 palavras em apenas um post, espero uma recompensa por ter chegado ao fim ;) vous voir bientôt
Boas vidinhas sim senhora. "Achas que sim, o Contacto parece uma cena gira, mas trabalha-se bué, nem tens tempo para mais nada!";) Quem me dera! Continuação de boas diversões!
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