As lembranças vão já longe mas lá tentar reconstituir os últimos acontecimentos. No dia 9, directos de Roma, chegaram um dos nossos anfitriões e um dos companheiros de viagem em Itália, o André e o Guilherme. De passagem por Paris para o concerto de John Butler Trio, deram o ar da sua graça no nosso chateau e trouxeram a chuva a Paris, que já deixava saudades...ou não!! O tempo não foi muito para aproveitar a companhia, sendo meio da semana, mas após uma enorme odisseia para conseguir entregar as chaves de casa e um breve encontro na Ópera, lá conseguimos ir jantar ao American Dream, restaurante pindérico mas diz que famoso ao pé do Grand Rex, palco do espectáulo! A noite seguinte foi de cinema, a convite do Ricardo fomos ver o The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford, na minha opinião longo de mais e hirtória a menos! Finalmente, a 11 de Outubro chegaram os pais do Gonçalo, temeu-se o pior quando o senhor edo autocarro previu 1h30 de atraso e apresentei-me novamente no aeroporto de Paris para mais uma espera de 2h! Desta vez tive direito a sandes E bebida! Mas não podia ser assim tão simples e o Gonçalo E., que por coincidência voou no mesmo avião que eu, ida e volta, perdeu o cartão de embarque...mas com tanta espera houve tempo para refazer o bilhete, encontrarem o perdido, jogar playstation e actualizar o blog...ah, pois é! Valha-nos a família, e a mãe e mana estavam à minha espera no aeroporto apesar de já passar da 1h da manhã...ah, e entretanto fiquei a saber que o Gonçalo E. também vinha para um casamento, não o mesmo, e que grande parte dos meus amigos também tinha cerimónias um pouco por todo o lado! Mistério resolvido, 13 de Outubro diz que é um dia importante para quem liga à religião!
Vendredi, le 12 octobre
Não há luz como em Portugal! O céu tem estado azul em Paris mas nada bate o azul de Lisboa, só apetecia ir para a rua, ir à praia!...o calor ainda marcava presença, e foi com muito gosto que aceitei o convite do Alexandre para ir almoçar...não ao Colombo como ele inicialmente sugeriu mas às Docas! Ice Tea de limão com fartura, ele optou por um bife à parisiense - seja lá o que isso for mas até era muito saboroso! - e eu escolhi um prato italiano, provavelmente! Mil e um planos, centenas de telefonemas a marcar a noite, contava encontrar os meus amiguinhos no
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Samedi, le 13 octobre
Acordei cedo e dediquei-me aos preparativos. Afinal, a viagem tinha sido feita com um único propósito: partilhar a felicidade da Ana Maria no dia so seu casamento! Depilação, cabeleireiro - ainda não foi desta que mudei de imagem, reservo isso para o ano novo e de desafios que se aproxima! -, serviço de condutora, recolher a Tia Lena, a madrinha, em casa, e passar a ir buscar a mãe e mana, seguimos para Colares. Chegámos antes da hora marcada, cumprimentámos o noivo, vestido a rigor, e pouco depois o António, que chegou sem gravata! À falta de pessoas conhecidas contentámo-nos em apreciar os trajes dos que nos rodeavam e juntámo-nos todos na igreja, a Bruna, o Rui e o Pedro Barosa em cima da hora, para receber a noiva que chegou linda e radiante -
Dimanche, le 14 octobre
A manhã foi de hesitação, ir ou não ir à praia, venceu a segunda...de certa forma! Aceitei o convite do meu pai para almoçar, convenceu-se a Noia e convidou-se a Tia Lena: a única condição era ser perto do mar, que ainda não tinha visto! Escolheu-se a Costa, e ficámos pela segunda hipótese, a praia da Morena, já que a do Rei estava fechada. O dia lindíssimo atraiu uma multidão e tememos o pior...felizmente o serviço foi rápido e o meu vôo ficou assim assegurado! As malas já estavam feitas, ou quase, apenas uma mochila a transbordar com as novas aquisições, e apesar de não ter conseguido estar com o Renato muito me sensibilizou a oferta para me levar ao aeroporto! Acabei por ser escoltada pela minha mãe e tia e encontrei-me no check in com o Diga, novo membro da comunidade tuga em Paris, e com o Gonçalo E. O atraso desta feita era reduzido mas não me escapei dele, cerca de 40 minutos...tenho sina, eu! Já em Paris seprámo-nos do Gonçalo E. no aeroporto, erro crasso já que demorámos quase duas horas a chegar a casas, com tanta espera e mudança de RER e tram e sei lá mais o quê! Ao chegar a casa apercebi-me que tinha perdido as chaves de casa (passaram ainda uns dias até a minha mãe as descobrir debaixo do tapete do carro!) e perdi também o último metro, ficando assim em nossa casa os pais do Gonçalo, eu, o Diga e o Gonçalo!!
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