Após algumas recusas o Gonçalo lá foi, na 4ª e contrariando a greve, para a Índia. Que inveja!! Bem que tentei ir como assistente mas foi muito em cima da hora...no dia seguinte chegaram os primeiros C11 a Paris, a Liliana que foi para casa de uns tios, e o Bruno, que ficou em nossa casa. Directamente de Faro, faz-me lembrar alguns amigos do Algarve, e acomodou-se muito bem na sala. Com a greve o Diga passou também a ser hóspede habitual do nosso chateau, e foi assim que os 3 comemos um belo de um naco de porco com pimento e chouriço no forno, acompanhado de batata doce! Já na 6ª, o meu último dia de estágio, e depois de intensa mas infrutífera procura de casas para o Bruno e de horas de trabalho, decidi ficar por casa, por não me decidir o que fazer e não me apetecer enfrentar o frio da noite a pé! O Diga levou o Bruno à Cidade Universitária, de onde vieram muitas horas depois!
Samedi, le 17 novembre
Acordei relativamente cedo e, quando estava pronta para sair, o Bruno pediu-me para esperar, também queria ir passear. Quando estávamos os dois já despachados, foi a vez do Diogo pedir 5 minutos para se juntar a nós. Lá fomos os 3, mais tarde do que o suposto, até aos Invalides. Pela primeira vez vi uma brocante na nossa rua, milhares de barracas, cada uma a vender coisas que interessavam menos que a anterior mas davam um ar muito castiço à avenida! Visitámos a igreja e túmulo de Napoleão, e o Museu da armada. O passo seguinte foi até Concorde, e um descanso ao solinho - que mesmo assim não disfarçava o frio! - nas Tuileries, onde comemos cachorros gigantes com queijo e crepes. Louvre, Palais Royal, Place Marché de Saint Honoré, Ópera, e demos por nós já quase em Pigalle. Tínhamos uma casa para visitar para aqueles lados, que se revelou ser apenas um quarto infímo, com colchão no chão e sanita no corredor do andar! Procurar casa é um desespero!!! Já não subimos até à Sacre Coeur, e deixei os meninos num café enquanto fui a casa trocar de roupa para a noite. Bicicleta para lá, bicicleta para cá, o tempo que se perde com a greve inetrminavel!!!...Quase duas horas a seguir, e depois de eles se perderem - deu tempo para receber uma chamada do Gonçalo, que estava chocado coma quantidade de vacas nas ruas e o picante da comida, e para ouvir alguns piropos de traseuntes -, encontrámo-nos junto do Hotel de Ville e dirigimo-nos para casa do Rodrigo. Incrivelmente, o número de portugueses em Paris nesse fim de semana foi algo reduzido, pelo que entre os presentes contavam-se o anfitrião, eu e os meus acompanhantes, a Inês e o Ricardo, seu co-locataire, e duas italianas! O jantar, muito caseiro, estava óptimo, e foi já tarde e depois de um espectáculo de dança Inês - Rodrigo que conseguimos apanhar um metro - o único que apanhei em muitos dias!! - para ir conhecer o Showcase! A fila dava a volta e subia as escadas até à Pont Alexandre III, e apesar de odiar esperar valeu a pena. O sítio é fantástico, começando no espaço que é enorme, passando pela decoração cheia de movimento, as luzes e as cores, e acabando na separação de espaços para estar e para dançar! O Bruno ficou encarregue de deixar os casacos - santo Bruno! - e entretivémo-nos até pouco depois das 4h, hora em que iniciámos o nosso percurso pedonal até casa...
Dimanche, le 18 novembre
Típico Domingo caseiro, acrescido pela chuva que não parou de cair, acordar tarde, começámos com panquecas e acabámos a ver a série Californication até ao último episódio. Para o jantar deliciámo-nos com o caril de frango do Bruno!
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